No início de fevereiro, representantes do Consórcio Público Intermunicipal Multifinalitário do Alto Rio Pardo (Comar) estiveram em Salinas, em reunião com a os futuros secretários de Governo e de Agricultura e Meio Ambiente, Maria Araci e Valdeir, respectivamente, além do engenheiro ambiental Paulo César e a engenheira civil Débhora Guimarães.
Após reunião, a geógrafa do Comar, Tamires Sousa, e o engenheiro civil, Jefferson Dangelis, realizaram visita técnica no local ofertado pelo município para a construção do aterro. Infelizmente, em outra reunião, realizada no dia 9, e após relatório da equipe técnica, o local não foi aprovado, mas o município busca outras áreas alternativas para a construção do aterro.
Entenda o caso:
Atualmente, Salinas possui um aterro controlado, que recebe 30 toneladas de lixo por dia, sendo 900 toneladas por mês de resíduos domésticos e comerciais coletados.
Com a entrada do município ao Comar, Salinas passa a integrar o grupo para a construção de aterro sanitário para a destinação dos rejeitos sólidos e, assim, garantir recursos expressivos por meio de incentivos fiscais do Governo Federal.
De acordo com o engenheiro ambiental, Paulo César Oliveira, haverá ampliação da coleta seletiva, com o fortalecimento da associação de catadores, criada ainda na primeira gestão do prefeito Kinca Dias. “Com esta ação, haverá um maior reaproveitamento dos materiais recicláveis e geração de emprego e renda para os associados. Reduzindo drasticamente os resíduos que serão destinados para o aterro e aumentando a vida útil do mesmo”, diz.
O engenheiro ainda reforça que segundo o artigo 18º, da Lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Salinas já tem um plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, elaborado no primeiro governo do prefeito Kinca Dias (2013 - 2016) e é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União. “A gestão está empenhada em colocar este projeto em ação, principalmente por acreditar nas melhorias ambientais, na geração de renda e nos resultados positivos que virão para os salinenses”, finaliza.