Crianças com o diagnóstico de autismo possuem uma maior seletividade alimentar, pois tendem a preferir alimentos com cor e consistências específicos, o que limita a variedade de alimentos no momento da refeição podendo haver carência nutricional principalmente de ferro e zinco.
Estratégias para ajudar crianças com seletividade alimentar:
✅Apresente os alimentos as crianças mais de 10-12 vezes;
✅Oferecer os alimentos que já foram rejeitados;
✅Envolver a criança em atividades com as refeições, como planejar o horário, comprar, por na mesa;
✅Dar oportunidade da criança está perto do alimento sem precisar comê-lo;
✅Permita a criança brincar com os alimentos;
✅Preparar refeições de forma lúdica;
✅ Estabelecer rotinas.
De acordo com o manual de orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria -SBP sobre Transtorno do Espectro Autista- TEA, aproximadamente 91% das crianças autistas apresentam distúrbios gastrointestinais como distensão gasosa, constipação, diarreia e dor abdominal.
O objetivo do tratamento nutricional no TEA é equilibrar a microbiota, reduzir inflamação intestinal e cerebral, melhorar a digestão e absorção dos nutrientes e reduzir a carga tóxica do organismo.
O papel do nutricionista no acompanhamento nutricional dos pacientes com TEA, implementando dietas individualizadas, calculadas de acordo com as necessidades nutricionais, estado nutricional, nível sócio econômico e cultural, além de análise de sinais e sintomas é de grande importância para o sucesso no tratamento.